terça-feira, 29 de abril de 2008

29

Hoje é 29... faz 30 que eu te vi pela primeira vez. A primeira vontade foi do beijo na boca, mas a velha norma cavalheiresca só permitiu o formal cumprimento.
Já instalados diante da tela te pensei entre os braços, mas não tive pressa... dado o crucial momento, fitei os seus olhos e me despi dos poucos medos.
Do beijo fez-se a poesia.
No seu sorriso vislumbro mundos.
Não tenha medo das tormentas... pois me faço hoje fortaleza. Pode caçoar dos velhos fantasmas, pois eles tem medo do que é novo e lindo . Certa confusão vem de hábitos pré-históricos, normas cultas e preciosismos. Quero amar o coloquial, as licenças poéticas o tempo presente. A pouco comi o que restava de um certo chocolate meio amargo, mas pra minha certeza ... dele veio a doçura de dias tidos.

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